Acerca de duas semanas, um dos projectos onde estivemos envolvidos levou-nos ao Centro de Congressos de Lisboa ao E-Commarketing Show 2010, a primeira exposição de comércio electrónico e publicidade interactiva que reuniu especialistas de várias áreas (desde CRM, formas de pagamento, redes sociais, hosting marketing de afiliação).
A MC Dilo foi à feira com três objectivos. Por um lado, fomos como expositores com um stand onde podemos dar-nos a conhecer ao mercado português, do qual obtivemos muitos frutos e grandes expectativas. Por outro lado, o nosso colega Rui Marques Baptista , participou no Fórum de Reputação Online onde falou sobre "o valor do fã nas redes sociais", uma conversa muito interessante onde além de mais tivemos a possibilidade de “desvirtualizar” Victor Puig, da Overalia , que também participou no debate. E em terceiro lugar, mas sem dúvida, o mais importante, fomos porque trabalhamos já há alguns meses para a FOPREN , organizadores da feira, na gestão de toda a comunicação, online e offline do evento, pelo que foi uma semana sem parar, mas com grandes resultados.
No entanto no e-commarketing show descobrimos algo mais.
No país vizinho, uma colega de Madrid vai a feiras, congressos, conferência, ou encontros e acontece que acerca de 2 anos vê grande parte do público agarrados ao i-Phone ou BlackBerry, a comentar através das redes sociais as suas impressões, destacando aquelas frases que mais os impactaram, ou partilhando com aqueles que não tiveram oportunidade de assistir aos melhores momentos. Por isso, quando pouco depois de começar o primeiro fórum, que era precisamente o da reputação online, surpreendeu-nos ver que apesar de a sala estar totalmente cheia, apenas uma rapariga das últimas filas e eu estávamos a “twittear”
Um evento sobre 2.0 sem difusão 2.0 por parte do público?
Uma feira de marketing digital com presença de grandes empresas sem que estas o comentassem on- line? O que estava a acontecer?
O que estava acontecer, e podemos comprovar durante os dois dias em que decorreu a feira, através da monitorização da comunicação no twitter durante a feira sob os hashtag #ecommarketing (ainda que tenha havido algum hashtag momentâneo em paralelo, que rapidamente parou).
Em dois dias, a margem da comunicação própria da feira através do seu handle,@feria_ecommerce e da realizada por nos próprios através dos diferentes canais de Mc D ilo (@mcdilocom , @mariadeandres @ruimbaptista e @lucydomingues @MCDiloLisboa ) só mais 15 pessoas mais comentavam no twitter.
Devia-se isto a erro da comunicação ou a uma falta de uso por parte dos portugueses? A resposta foi-nos dada pelo Facebook, onde tanto o uso do perfil oficial de la Feira, (que alcançou os 1.059 seguidores, com elevada participação) como o do evento funcionaram na perfeição, pelo que falámos com as empresas presentes na Feira para saber o que se passava com o Twitter.
A realidade é que o Twitter não é uma plataforma muito utilizada por nós. Procurámos relatórios sobre estatísticas do uso do twitter no mundo, e aos pouco encontrámos os valores de Portugal. Seugundo um estudo da Sysomos.com, ainda que os utilizadores sejam 50.99% do espaço twitter, Portugal nem sequer aparece no ranking.
Encontrámos também uma análise de um site português, que estimava em Dezembro de 2009 que o número de utilizadores portugueses com conta no twitter era à volta dos 100.000 e apenas cerca de 40.000 tinham tido actividade no último mês. (Um ano antes, Paulo Querido, jornalista reconhecido em Portugal por ser pioneiro nas redes sociais falava de um intervalo entre 550-750 utilizadores).
O interesse da análise do diario2, são as razões que indicam para o escasso uso do twitter en Portugal:
• O escasso número de figuras públicas e celebridades que utilizam o Twitter para estabelecer contacto com os seus fans
• A pouca utilização do twitter por parte dos meios de comunicação portugueses (que pelo contrário contam com blogs e utilizam o facebook
• E em terceiro lugar, e apesar da tentativa dos sucessivos governos, a falta de uma sólida cultura de inovação e de iniciativas suficientemente empreendedoras.
Tal como podemos comprovar na feira, em que estiveram um grande número de empreendedores, de caderno na mão, ocupados com a fase de desenho dos seus projectos online, tudo aponta para esta ultima razão tenha os dias contados.
Acontecerá o mesmo com o twitter, ou devido às características próprias de cada país, cada cultura, em cada um temos tendência a utilizar mais uma ferramenta de comunicação que outra?
A MC Dilo foi à feira com três objectivos. Por um lado, fomos como expositores com um stand onde podemos dar-nos a conhecer ao mercado português, do qual obtivemos muitos frutos e grandes expectativas. Por outro lado, o nosso colega Rui Marques Baptista , participou no Fórum de Reputação Online onde falou sobre "o valor do fã nas redes sociais", uma conversa muito interessante onde além de mais tivemos a possibilidade de “desvirtualizar” Victor Puig, da Overalia , que também participou no debate. E em terceiro lugar, mas sem dúvida, o mais importante, fomos porque trabalhamos já há alguns meses para a FOPREN , organizadores da feira, na gestão de toda a comunicação, online e offline do evento, pelo que foi uma semana sem parar, mas com grandes resultados.
No entanto no e-commarketing show descobrimos algo mais.
No país vizinho, uma colega de Madrid vai a feiras, congressos, conferência, ou encontros e acontece que acerca de 2 anos vê grande parte do público agarrados ao i-Phone ou BlackBerry, a comentar através das redes sociais as suas impressões, destacando aquelas frases que mais os impactaram, ou partilhando com aqueles que não tiveram oportunidade de assistir aos melhores momentos. Por isso, quando pouco depois de começar o primeiro fórum, que era precisamente o da reputação online, surpreendeu-nos ver que apesar de a sala estar totalmente cheia, apenas uma rapariga das últimas filas e eu estávamos a “twittear”
Um evento sobre 2.0 sem difusão 2.0 por parte do público?
Uma feira de marketing digital com presença de grandes empresas sem que estas o comentassem on- line? O que estava a acontecer?
O que estava acontecer, e podemos comprovar durante os dois dias em que decorreu a feira, através da monitorização da comunicação no twitter durante a feira sob os hashtag #ecommarketing (ainda que tenha havido algum hashtag momentâneo em paralelo, que rapidamente parou).
Em dois dias, a margem da comunicação própria da feira através do seu handle,@feria_ecommerce e da realizada por nos próprios através dos diferentes canais de Mc D ilo (@mcdilocom , @mariadeandres @ruimbaptista e @lucydomingues @MCDiloLisboa ) só mais 15 pessoas mais comentavam no twitter.
Devia-se isto a erro da comunicação ou a uma falta de uso por parte dos portugueses? A resposta foi-nos dada pelo Facebook, onde tanto o uso do perfil oficial de la Feira, (que alcançou os 1.059 seguidores, com elevada participação) como o do evento funcionaram na perfeição, pelo que falámos com as empresas presentes na Feira para saber o que se passava com o Twitter.
A realidade é que o Twitter não é uma plataforma muito utilizada por nós. Procurámos relatórios sobre estatísticas do uso do twitter no mundo, e aos pouco encontrámos os valores de Portugal. Seugundo um estudo da Sysomos.com, ainda que os utilizadores sejam 50.99% do espaço twitter, Portugal nem sequer aparece no ranking.
Encontrámos também uma análise de um site português, que estimava em Dezembro de 2009 que o número de utilizadores portugueses com conta no twitter era à volta dos 100.000 e apenas cerca de 40.000 tinham tido actividade no último mês. (Um ano antes, Paulo Querido, jornalista reconhecido em Portugal por ser pioneiro nas redes sociais falava de um intervalo entre 550-750 utilizadores).
O interesse da análise do diario2, são as razões que indicam para o escasso uso do twitter en Portugal:
• O escasso número de figuras públicas e celebridades que utilizam o Twitter para estabelecer contacto com os seus fans
• A pouca utilização do twitter por parte dos meios de comunicação portugueses (que pelo contrário contam com blogs e utilizam o facebook
• E em terceiro lugar, e apesar da tentativa dos sucessivos governos, a falta de uma sólida cultura de inovação e de iniciativas suficientemente empreendedoras.
Tal como podemos comprovar na feira, em que estiveram um grande número de empreendedores, de caderno na mão, ocupados com a fase de desenho dos seus projectos online, tudo aponta para esta ultima razão tenha os dias contados.
Acontecerá o mesmo com o twitter, ou devido às características próprias de cada país, cada cultura, em cada um temos tendência a utilizar mais uma ferramenta de comunicação que outra?
Sem comentários:
Enviar um comentário