Como despertar os "Altifalantes online"

Como "despertar" os "altifalantes online"?

"Todo aquele que aspire a uma existência prolongada deve modificar a sua conduta segundo a época"

Maquiavelo

É que não inventamos nada novo. Esta frase, em conjunto com a darwinista "adaptar-se ou morrer", encaixam perfeitamente na nova envolvente. E no mundo que é da web 2.0, se queremos sobreviver, primero, e encontrar um caminho de êxito duradouro, devemos adaptar-nos às novas regras que imperam no mundo digital e destacar-se do restantes.
Mas como nos destacamos? O que fará com que a nossa acção, a nossa mensagem, seja distinta, chame à atenção das audiências, e sobretudo, os impacte de tal maneira que elas próprias se convertam em prescritores da nossa acção?... isto é, como nos adaptamos ao novo mundo sem nos convertermos em mais do mesmo, mas estabelecendo uma linha efectiva? As nossas audiências podem ter consigo as nossas mensagens, podem converter-se nos nossos "altifalantes online". Mas como podemos despertá-las?
Básicamente, partindo de três bases: Originalidade, identificação, e emoção.
A originalidade sempre foi uma peça fundamental no mundo da comunicação e marketing, mas talvez hoje o seja mais do que nunca. Antes a criatividade e originalidade centrava-se principalmente nos "conteúdos", mas hoje, afecta também os "internautas" já que que estamos na época do conteúdo gerado pelo utilizador, os formatos multiplicaram-se, podemos reinventar-nos e reinventar as formas de comunicação, com um fim principal: alcançar a viralidade. Os novos formatos serão chamativos, dinâmicos, diferenciados... e com capacidade para sobrepor-se aos tradicionais. Um exemplo claro são os chamados "flashmob", como a campanha que criou vodafone 360 onde um grande grupo de pessoas, convertidas em letras, escreviam em plena Castellana (Madrid) as mensagens de texto enviadas pelos utilizadores. Esta acção, promovida em canais como twitter, facebook, ou plataformas como Flickr, alcançou num tempo record todos os recantos do mundo online.
Além disso, conseguir que a nossa audiência se identifique ou emocione com a mensagem, se sinta participante da mensagem, fará que este voe pela rede.
E tenhamos uma coisa clara. Este novo conceito de altavoz-comunicador-prescriptor no qual se converteram (ou se podem converter as audiências) é uma grande vantagem e oportunidade para as empresas que devemos aproveitar.