terça-feira, 24 de maio de 2011

Perder o medo da conversação

Nós que nos dedicamos ao mundo do marketing e da comunicação vivemos continuamente híper-conectados. Para trás ficou o tempo em que chegávamos ao escritório e abríamos a nossa caixa de correio eletrónico na expectativa de ver o que nos esperava. Agora vivemos agarrados aos nossos Smartphones, sete dias por semana, 24 horas por dia. Lemos os nossos e-mails ao minuto, ouvimos constantemente um novo “bip” de alerta, seja do Twitter, Facebook, Linkedin ou Foursquare, vemos como o nosso Reader transborda de novas entradas por ler, ou recebemos um novo alerta de menção nalguma das aplicações de monitorização. Esta é a nossa realidade. Porque o mundo da comunicação tem agora um novo ritmo e nós tivemos que nos adaptar a ele. E adoramos.

Vivemos na era da “conversação” e dos conteúdos. A cada minuto que passa é feito o upload de 20h de vídeos no Youtube, são produzidas 80.000 atualizações nos murais dos Facebook, enviam-se mais de 230.000 mensagens privadas, atualizam-se 5.000 Status, partilham-se mais de 50.000 links e etiquetam-se cerca de 65.000 fotografias nesta rede social. O Twitter alcança os 110 milhões de tweets diários. O Linkedin precisa apenas de doze dias para conseguir um novo milhão de utilizadores e segundo Technorati, há 133 milhões de blogs em todo o mundo, dos quais 1,1% são atualizados pelo menos uma vez por semana (1,5 milhões de blogs ativos semanalmente)

Perante este panorama:
É possível ainda acreditar que nos podemos manter à margem da conversação?


Apesar do trabalho pedagógico que as agências, meios de comunicação e especialistas independentes têm vindo a desenvolver durante vários anos, continuamos a encontrar empresas que “têm medo de participar na conversação”. Numerosas organizações, especialmente as grandes, vivem ainda afastadas das redes sociais receosas de dar o salto para o mundo da conversação, para assim evitar os seus riscos.

Então e se entro nas redes e me deparo com críticas? - Perguntam-nos
E se já está a ser criticado e o desconhece? E como tal não dá resposta? – Retorquimos.


A conversação sobre uma empresa, marca ou produto existe com ou sem ela. Está na mão de cada uma gerir esta conversação, conhecer as opiniões e as exigências dos seus clientes ou utilizadores e atuar em conformidade ou viver na ignorância.

A rede é um espaço com infinitas possibilidades que devemos aproveitar. Desde conhecer as mudanças e tendências que se dão no mercado, saber o que está fazer, a nossa concorrência, conversar com os nossos clientes ou utilizadores, ouvir as suas opiniões, crescer graças aos comentários que obtenhamos, gerar diálogo, construir a nossa rede, comentar com o nosso público a última notícia que lançámos, confirmar em tempo real, e em primeira pessoa, como é avaliada, qual é a sua perceção, o que esperam de nós.

Alguma vez as empresas tiveram a oportunidade de aceder a tanta informação de uma forma tão simples, dinâmica e direta? Evidentemente que não.


É certo que nem tudo o que iremos encontrar serão elogios. Ninguém está isento a críticas, por isso, uma vez que não só é possível, como também provável, que neste diálogo nos cruzemos com opiniões que não nos agradem, com argumentos com os quais não estamos de acordo, críticas ou reclamações que podem ter ou não razão de ser. Mas não será melhor conhecê-las e poder responder? Se temos um cliente ou um utilizador insatisfeito, não será melhor saber o que o levou a tirar essa conclusão e poder solucionar o problema, antes que este, aproveitando-se da viralidade da rede, se possa converter em algo muito maior?




Tudo que é novidade provoca sempre receio
Mas está na altura deixar para trás as dúvidas e saltar para a rede.

Fontes: Relatórios e infografias de Fast Company, Agência 101, Aulas de jornalismo. Technorati

* Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Oliver Rohrich debate o Impacto da Liderança na Prisma


Prestigiado autor e coach dirige formação dos dias 16 e 17 de Maio

A Prisma Instituto de Formação irá disponibilizar, durante os dias 16 e 17, uma formação sobre o Impacto da Liderança, apresentada por Oliver Rohrich, autor de obras como: “Gestão Emocional de Equipas”, “Desafios – da Universidade à Empresa” e “Inovação e Portugal”.

“Uma das condições essenciais para o sucesso das empresas é a liderança, que se traduz na capacidade de transmitir a essência da empresa e fazer com que as pessoas acreditem que vale a pena estar naquela organização. Neste sentido, a Prisma apresenta mais uma formação que procura responder as necessidades dos gestores portugueses, a cargo de um dos maiores especialistas sobre o tema: Oliver Rohrich”, anuncia Sónia Rosa Diretora Geral da Prisma.

Formador e coach nas áreas Liderança & Mudança Organizacional; coordenador do programa de desenvolvimento pessoal do INDEG / ISCTE; docente para o tema personal skills do executive MBA da ISCTE Business School, Oliver Rohrich é ainda Co-Organizador da iniciativa: “MotivAcção” – Quem é a pessoa mais motivadora de Portugal?”.

A formação “Impact on leadership”, cujo preço é de 500€ + IVA, destina-se a gestores de equipas, gestores de grupos de trabalho, entre outros. O curso irá consistir em dois módulos: o primeiro será dedicado à análise de Equipa & Gestão de Conflitos, enquanto o segundo irá abordar a Liderança & Coaching.

O curso conta com uma ferramenta em Excel, o Team Management System (TMS) que será disponibilizado aos participantes depois da formação. Esta ferramenta ajuda os alunos a refletir sobre o seu próprio estilo de liderança, os perfis das pessoas na sua equipa e outros temas ligados à liderança. Os participantes receberão ainda um manual de 60 páginas e um workbook.

* Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico *

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Altran e Healthways escolhidas para programa de saúde francês Sophia



“Sophia” é um dos maiores programas da Europa que oferece suporte personalizado a pacientes que sofrem de doenças crónicas

O CNAMTS (Caisse Nationale de l'Assurance Maladie des Travailleurs Salariés) acaba de assinar um contrato com a Altran e a Healthways com a duração de quatro anos para apoio à assistência de pacientes e gestão de doenças crónicas, no âmbito do seu programa de saúde,"Sophia".

A opção do CNAMTS em contratar a Altran para este grande desafio demonstra a nossa crescente capacidade para abraçar projetos críticos e estruturantes”, refere Célia Reis, Diretora Geral da Altran Portugal.

"Sophia" é um dos maiores programas na Europa que oferece suporte personalizado a pacientes que sofrem de doenças crónicas. O programa é limitado, de momento, para o tratamento da diabetes, mas acabará por ser alargado a outras doenças. "Sophia", que fornece orientação para pacientes que optam por manter contato on-line com os seus médicos de clínica geral, é concebido para ajudá-los a lidar com sua doença, melhorando o seu bem-estar e qualidade de vida.

"Sophia" comprova o crescente envolvimento da Altran com o setor da saúde francês nos últimos três anos, bem como a capacidade do Grupo para mobilizar recursos e inovar em áreas de interesse público.

"Neste contexto, a Altran demonstrará a sua capacidade para dirigir os grandes projetos, a par da Healthways, líder mundial em gestão de doenças crónicas, comprovando assim o forte envolvimento que existe com o setor da saúde", afirma Pedro Bordadágua, Diretor responsável pelo Setor Público & General Business da Altran Portugal.

O modelo Altran / Healthways de apoio à doença crónica é suportado por duas características principais, como o apoio personalizado a cada paciente, e a implantação de uma plataforma otimizada de TI, uma ferramenta que visa acompanhar e apoiar os pacientes. A plataforma Embrace TM fornece todas as funcionalidades de CRM necessárias para apoiar os médicos durante as sessões com os pacientes.

O mecanismo disponibiliza aos médicos soluções para guiar os pacientes durante as sessões telefónicas de aconselhamento, bem como bancos de dados científicos (incluindo uma biblioteca contendo dados de apoio, referências e os diretórios regionais para as ofertas locais de saúde, etc), a previsão modelos de gestão / direção, ferramentas e aplicações de planeamento de gestão de risco.

A Altran é responsável pela gestão da parceria do projeto, integração de sistemas TI e gestão da mudança. Finalmente, o programa será expandido para chegar a centenas de milhares de pacientes em França e nos seus territórios ultramarinos.